sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

A Morte da Religião


Começamos esse texto lhe fazendo uma simples pergunta:
Qual é a sua religião?
Todo ser humano acredita em alguma coisa, e isso faz de nós seres crentes.
Independentemente do que você acredita você é um crente, possui algum tipo de crença. Se uma pessoa que não acredita em nada, essa pessoa ainda acredita em alguma coisa, ela acredita que não acredita em nada e isso faz dela um crente. É impossível em nosso meio social existir alguém que não é crente.
É com esse fato que hoje existem muitos tipos de crenças e, com todas essas crenças, encontramos muitas religiões que são baseadas em dogmas que as pessoas integradas a elas acreditam e adotam isso na religião a qual se adequa a sua crença. Isso significa que a religião teve o seu início e foi criada pelos crentes.
A religião é a base que o crente usa para impor a sua crença em um ser maior, sendo esse ser algo divino e que está além da mente humana, podendo ele ser um ou mais deuses criadores do universo e tudo que há no mundo.
Muitos acreditam que a religião é um escape que as pessoas têm para fugir do inexplicável ou do misterioso e usam a religião para explicar algo que ainda não foi ou não pode ser explicado e isso impede de a verdade ser revelada. Para algumas pessoas a religião afasta o homem de buscar a verdade e nutre a sua crença somente naquilo que a sua religião pode explicar, tornando-se assim, um alienado. Um exemplo claro disso é o início do universo.
Já se foi comprovado cientificamente que o universo teve um início, porém não se sabe como isso aconteceu e com essa dúvida, há variações de crenças para a origem do universo. Essas variações acontecem entre os não religiosos e entre os próprios religiosos, em que cada qual tem a sua ideia e teoria de como foi o início do universo.
Dentro do conceito cientifico há duas vigentes: aqueles que acreditam que o universo não teve um início, ele sempre existiu e tudo passa apenas por um processo evolutivo, e cada qual tem as suas ideias e conceitos de como essa evolução acontece/aconteceu, enquanto que outros acreditam que o início do universo aconteceu a partir de uma explosão e que o universo vive em uma constante expansão sem fim. E dentro do conceito religioso, algumas religiões acreditam que o início do universo aconteceu por meio de várias divindades, esses são chamados de politeístas; enquanto outras religiões acreditam que esse início aconteceu por apenas uma divindade, e esses são chamados de monoteístas.
E todos esses conceitos religiosos vêm crescendo e se desenvolvendo cada vez mais, pois muitos dos conceitos que a religião adota já foram comprovados cientificamente, como o fato de o universo ter tido um início (somente a religião, até então, tinha adotado esse conceito), o que fez com que ela obtivesse mais evidência.
Mas as questões que encontramos sobre a religião são:
Como a religião iniciou?
Qual ou quais são as religiões verdadeiras?
A religião pode ser usada para explicar a existência das coisas?
Qual foi a primeira religião a existir?
Podemos acreditar totalmente em uma religião?
Essas e muitas outras dúvidas sobre a religião surgem.
Nesse texto não estaremos falando das religiões em si, será abordada apenas uma única religião, que é o Judaísmo, que podemos dizer ser a mãe de todas as religiões, pois é na Torá (livro judaico) que conseguimos as respostas para todas essas dúvidas.
Na Torá podemos encontrar a explicação do início do universo e o surgimento, não da primeira religião, mas da religião mais autêntica e considerada verdadeira, pois muitas religiões adotaram costumes que vieram do Judaísmo. O exemplo disso é o sacrifício. Antes do Judaísmo, era comum as religiões terem o costume de fazerem sacríficos, que eram feitos como forma de culto e adoração às divindades. Esses sacrifícios eram feitos para chamar a atenção de tais divindades, pedindo ajuda ou algum tipo de benção, e era comum alguns sacrifícios serem humanos, mas com o surgimento do Judaísmo essa prática foi totalmente abominada, tornando assim o sacrifício humano algo totalmente errado, e essa ideia por milênios foi crescendo e sendo adotada em outras religiões.
Além dos sacrifícios, as religiões têm o costume de cultuar as divindades, com os famosos rituais que eram feitos, onde aconteciam os sacrifícios, pois além dos sacrifícios, eram feitas muitas outras coisas como prova de fé, lealdade, adoração e pactos. Cada religião tem/tinha os seus rituais, algumas distintas umas das outras e outras semelhantes entre elas.
Existem muitas formas ritualísticas que eram feitas na era pré-histórica e que ainda hoje são praticadas em algumas religiões. A prática desses rituais normalmente era fazer marcas no corpo com desenhos ou queimando uma parte do corpo com um ferro quente, tendo esse ferro alguma forma; outra prática também era fazer perfurações mutilando, perfurando ou cortando alguma parte do corpo; outros rituais eram colocar objetos amarrados no corpo, como forma de devoção, além de raspar os pelos de alguma parte do corpo, ou se banhar com sangue de animais. Tudo isso era/é feito dentro das religiões, como carregar amuletos ou monumentos que representassem tal divindade, para que por meio desses objetos, as pessoas pudessem se comunicar com as divindades, sendo ouvidas, protegidas e abençoadas por elas.
Tudo isso eram práticas e costumes das religiões pré-históricas e que muitas religiões de nossa contemporaneidade ainda praticam.
Não sabemos exatamente qual foi à primeira religião a existir, mas podemos ter uma ideia de como a religião se iniciou por meio dos costumes judaicos (tendo a Torá como base) e das informações que podemos encontrar em toda a bíblia.
 Segundo o Judaísmo, o universo e tudo o que existe foi criado por Deus, o qual foi nomeado pelos próprios crentes judeus como “YHWH”, e para se aproximar da pronúncia da língua portuguesa seria “Yahweh”, que traduzindo seria “EU SOU”, pois foi assim que Deus se identificou a Moisés.

“Disse Moisés a Deus: Eis que, quando eu vier aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós outros; e eles me perguntarem: Qual é o seu nome? Que lhes direi? Disse Deus a Moisés: Eu Sou o Que Sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós outros.” (Êxodo 3:13-14; versão ARA)

Pela tradição judaica, Deus (Yahweh) não tem um nome próprio, pois para uma coisa ter um nome precisa ser criada, e como Deus não foi criado, não é possível que Ele tenha nome.
E é por isso que Deus se identifica como YHWH para Moisés, que nem um nome é, mas sim um Tetragrama que dá um sentido de uma conjugação verbal no hebraico. Mas além desse nome, é muito comum os Judeus chamarem Deus de Adonai que significa “meu Senhor”.
O livro da Torá separa a criação de Deus em sete partes que são considerados em sete dias, mas esses dias não se encaixam em nosso tempo cronológico de 24 horas, pois essa cronologia ainda não existia. Então podemos entender que esses dias separados para a criação de Deus poderiam ter durado mais tempo do que se pensa para cada dia, pois Deus se encontra fora do tempo, o qual para Ele não existe passado, presente e nem futuro, um dia da criação poderia representar 24 horas ou até mesmo 1 bilhão de anos, isso para Deus não há diferença:


“Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi e como a vigília da noite. … Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia.” (Salmos 90:4; 2Pedro 3:8; versão ARA)

Depois de Deus ter criado todas as coisas, no sexto dia Deus criou o ser humano a sua imagem e semelhança, e isso fazia dele um ser divino e eterno, pois Deus acrescentou no ser humano alguns dos seus atributos, que são os sentimentos, a racionalidade, a pureza, a santidade e a eternidade. E após isso, Deus descansa no sétimo dia.
Após toda a criação concluída, Deus se relacionava com o homem, Deus saía do seu habitat natural eterno para ir ter com o homem.
Deus ia até o homem, mas por causa do desejo ambicioso do homem essa aproximação deixa de existir. O homem é expulso do santuário que Deus tinha criado para se relacionar com o homem, e teria que viver do seu próprio esforço.
O homem desobedece a Deus e isso faz com que ele perca a natureza divina que Deus tinha dado a ele. E perdendo a natureza divina o homem perde a aproximação de Deus, e isso faz com que o homem tenha agora, um tempo determinado para viver, o homem agora nasceria, viveria e morreria.
Com a desobediência do homem, era justo Deus eliminar o homem o condenando à morte eterna, mas para isso não acontecer, Deus cria o primeiro princípio para remição e perdão do pecado, o sacrifício. Deus pratica o primeiro ritual e o primeiro sacrifício religioso, o qual deu ao homem uma segunda chance. O homem é expulso do Éden, mas sai dali perdoado.
Depois desse sacrifício podemos entender que Adão aprende que para haver comunhão com Deus precisaria fazer a mesma coisa que Deus fez: sacrifícios, e esse ensinamento é passado de Adão para os seus filhos e toda a sua descendência.
Temos aqui, então, o primeiro ritual religioso, onde o homem agora precisaria fazer oferendas a Deus para ter comunhão.
O primeiro princípio do ritual está criado e a religião se origina, mas até esse momento não haviam religiões diversas.
Podemos acreditar que as religiões foram criadas pelos homens a partir do sacrifício ensinado por Deus, e a partir desse processo, o homem começou a criar meios ritualísticos mais radicais para ter contato com Deus, e com o desenvolvimento racional em vigor, foi possível que houvesse pessoas acreditando em outras divindades.
Não sabemos exatamente o que aconteceu para que os seres humanos pudessem acreditar em outras divindades, mas coletando toda informação bíblica, podemos criar uma probabilidade de como as religiões se originaram.
Então para isso temos que fazer as seguintes analises:
Segundo a tradição judaica bíblica afirma, além da criação física (que nós vivemos), Deus criou o mundo espiritual com os seres espirituais para o administrarem – Depois da queda do homem, o homem ficou impossibilitado de vê tudo sobre o mundo espiritual, hoje o mundo espiritual é um mundo invisível, que está fora do nosso contexto físico. –
Esses seres espirituais são considerados pela cultura judaico-cristã como anjos que tinham, cada qual, as suas funções e hierarquia. Havia anjos que tinham autoridades sobre outros anjos, e entre essas autoridades encontramos Lúcifer, que segundo a bíblia, era um anjo portador da luz, um querubim cheio de sabedoria e formosura, um principado que Deus tinha delegado autoridade sobre um terço de todos os anjos, vivia envolto de pedras preciosas e muitas joias feitas de ouro. Lúcifer era um ser cheio de perfeição e vivia no santuário de Deus.
Mesmo Lúcifer tendo um terço dos seres espirituais (anjos) em seu poder e vivendo em meio de muita glória, ele desejava mais. Lúcifer tinha contato direto da glória de Deus, ele via e sabia todo o poder e majestade que Deus tinha. Para nós entendermos isso, a bíblia dá uma descrição antropomorfista sobre a glória Deus. No livro de Ezequiel capítulo 28 pode-se achar uma descrição de quem Lúcifer realmente era e o que se tornou.
Dessa descrição da história de Lúcifer pode-se entender perfeitamente que ele queria ser como Deus e com esse fato há uma evidência com uma suspeita de como as religiões surgiram e quem são as divindades dessas religiões. Mas para isso, precisa-se entender melhor o que aconteceu para haver diversas crenças e religiões.
Com a corrupção que houve no coração de Lúcifer, ele desejou ardentemente ser como Deus e tomar o lugar de Deus, e para isso ele precisava com que todos os anjos estivessem do seu lado. E como Lúcifer era um ser espiritual muito inteligente e perfeito, para ter os outros seres espirituais do seu lado, ele começou a fazer algo que até então ninguém fazia, contar mentira. E assim se dá a origem da rebelião de Lúcifer contra Deus, houve guerra entre os seres espirituais, na qual uns seguiram Lúcifer e outros seguiram a Deus. E por causa disso, Lúcifer e seus seguidores foram expulsos do mundo espiritual, onde todos os seres espirituais viviam, e são jogados no mundo físico, fazendo uma divisão entre os seres espirituais de Deus e os seres espirituais rebelados. Daí que surge a divisão em que nós consideramos ser o bem e o mal, em que o mal é a ausência do bem, o bem é os princípios morais que vem de Deus e o mal é a corrupção desses princípios morais.
Por causa desse acontecimento houve uma nomenclatura dividindo os seres espirituais em que os a favor de Deus são nomeados anjos e os seres espirituais rebelados são nomeados de demônios.
Com a expulsão de Lúcifer do mundo espiritual, pode-se perceber que ele ainda tenta tomar o lugar de Deus, e para isso foi preciso que ele conseguisse corromper o homem que é a principal criatura de Deus, e assim Lúcifer faz com que o homem tenha o mesmo sentimento que ele teve: o desejo de ser parecido com Deus (algo que ele consegue com êxito):

“Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal. Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.” (Gênesis 3:4-6; versão ARA)

E assim acontece a queda do homem e a expulsão dele do Santuário (Éden) junto com o primeiro sacrifício de animal, o qual foi o primeiro ritual que deu a origem a muitos outros rituais feitos para haver aproximação com Deus.
Mesmo depois da queda, o homem ainda podia comungar com Deus por meio dos rituais que seriam os sacrifícios de animais, que até então eram sacrifícios feitos para agradecimento, adoração e remissão dos pecados.
Após Lúcifer ser expulso do mundo espiritual, ele vive agora no mundo físico onde nós vivemos e isso é afirmado em Jó 1:7. Mesmo Lúcifer tendo o seu coração corrompido e vivendo no mundo físico, ele continua sendo um ser espiritual, e assim ele pode influenciar no mundo físico. – Alguns acreditam que após a expulsão de Lúcifer e seus anjos, eles perderam a forma original em que foram criados e tiveram outra forma; ideias essas que foram desenvolvidas pelo próprio homem, mas que a bíblia não afirma. –
Vendo todos os rituais que o homem fazia para comungar com Deus e toda a influência que Lúcifer tinha no mundo físico, ele usa dessa ideia junto com os seres espirituais rebelados para afastar o homem de Deus e ser adorado no lugar d’Ele, pois sua ambição era ser igual ao Senhor, e para ser igual a Deus era preciso ser adorado e nada melhor ser adorado pela maior criação que o Criador fez: o homem. E para isso acontecer Lúcifer influencia o homem a ter crença em outras divindades, criando novas formas de adora-lo, essas divindades seriam todos os seres espirituais rebelados que também tem influência no mundo físico e se manifestam de maneira sobre-humana fazendo com que os homens acreditassem em outros deuses e, assim, não acreditar em um Deus único criador de todas as coisas. Esses seres espirituais rebelados estariam tomando o lugar de Deus, usando de suas influências no mundo físico e sendo adorados pelos homens.
E é assim que se originam todas as religiões existentes, são seres espirituais tomando o lugar de Deus, tentando ser como Deus e sendo adorados pelos homens por meio de vários e vários rituais que vão se desenvolvendo por milênios. E muitos desses rituais foram desenvolvidos propositalmente para afrontarem e desagradarem a Deus como mutilar e marcar o corpo com desenhos e perfurações, criação de imagens feitas de barro, pedra, madeira, ouro e prata, usar amuletos e, principalmente, o sacrífico humano, algo que estava totalmente fora da vontade de Deus. E tudo isso que acontecem de fato nas religiões vai se formando surgindo várias ideias de deuses, rituais, magias, sacrifícios e divindades, tudo isso surgem pela influência dos seres espirituais rebelados, para fazer o homem acreditar ainda mais neles e assim desacreditando em um Deus único e verdadeiro.
Vendo Deus todas essas falsas religiões se desenvolvendo e que afastava o homem d’Ele, resolve desenvolver uma maneira religiosa e correta para o homem comungar com Ele. Essa história inicia em Abraão e vai até o período de Moisés.
Abraão foi o primeiro homem, depois do dilúvio, que acreditou fielmente em um Deus único e verdadeiro mesmo sendo de uma família pagã (que acredita em outras divindades). Sendo assim considerado o pai da fé por ter sido por ele que Deus fez uma aliança em que houve uma jura de Deus que por meio de Abraão todas as pessoas seriam abençoadas. E como símbolo e separação do povo de Deus dos outros povos, surge a circuncisão que é o símbolo do pacto feito entre Deus e Abraão, em que todos os homens que descendessem de Abraão e que fizessem parte dessa aliança, eram circuncidados se tornando propriedades exclusivas de Deus.
Depois da queda do homem, havia a crença em um Deus único, criador e sustentador de todas as coisas, depois do dilúvio, foi-se crescendo a crença em outras divindades, mas é por meio de Abraão que volta a crença em um Deus único criador de todas as coisas, essa crença é passada para Isaque, filho de Abraão, para Jacó, filho de Isaque, e de Jacó para todos os seus filhos que logo se tornam o povo de Israel, o povo de Deus.
No livro da Torá se encontra toda a história que os Judeus hoje acreditam e seguem fielmente.
É entre os livros de Êxodo e Levítico que nasce a religião judaica.
Deus vendo tudo o que acontecia no mundo e as religiões se desenvolvendo cada vez mais, resolve criar uma religião que seria do seu agrado e que de fato seria uma religião verdadeira.
Em Êxodo é relatado a história do povo de Deus no Egito, onde o povo fica sendo escravo durante quatrocentos anos, e durante esse tempo o povo de Deus viveu vendo a crença e a prática religiosa que os egípcios faziam.
As dez pragas que aconteceram entre o capítulo 7 até o capítulo 12 de Êxodo, foram uma forma que Deus criou para afrontar os deuses que eram adorados pelos egípcios.
Após o povo de Deus sair do Egito, eles vivem peregrinando no deserto por 40 anos, indo em direção à terra de Canaã, terra essa que era de Abraão e que pertencia aos hebreus, e é nesse período de tempo de peregrinação no deserto que o Judaísmo inicia.
Deus passa para o povo todos os rituais e tudo o que deveria ser feito para comungar com Ele.
No livro de Êxodo está o surgimento da religião judaica, e no livro de Levítico está toda a informação necessária de como essa religião deve ser praticada.
Nos dez mandamentos localizados em Êxodo 20 são encontradas as cinco principais leis acerca da religião judaica em que:
No primeiro mandamento diz para adorar somente a Deus, pois Ele é o único e verdadeiro Deus, contrariando a todas as religiões que existem, essa lei evitava do homem não viver pela influência dos seres espirituais rebelados, agora, a partir dessa lei, os seres espirituais rebelados só poderiam influenciar o homem se o mesmo desse legalidade para os anjos rebelados.
No segundo mandamento acaba com a prática de criação de imagens e amuletos, por causa dessa lei fica proibido a criação de quaisquer imagens ou esculturas que representassem algo divino. Essa prática é muito comum em outras religiões, pois todas elas possuem imagens e esculturas para representarem as divindades sendo adorados como causa de trazer paz, sorte e benção, mas com o segundo mandamento fica proibido fazer qualquer representação de algo divino, inclusive do próprio Deus, pois Ele transcende toda mente humana e nenhuma imagem ou escultura pode ou poderá representa-lo.
O terceiro mandamento fala para não usar o nome de Deus em vão, essa lei está falando justamente da prática da religião judaica, em que não poderia ser feito de qualquer forma, e em Levítico podemos encontrar todas as instruções de como o Judaísmo devia ser praticado.
No quarto mandamento Deus libera seis dias para o homem poder trabalhar e dedicar a sua vida para si, mas exige que o homem dedique um dia para Ele. Esse dia será para glorificar a Deus e não poderá fazer nada que pudesse substituir a glória de Deus. Essa lei contraria os rituais que são feitos em outras religiões em que os religiosos separam dias, semanas e talvez até meses para adorar os falsos deuses que são os seres espirituais rebelados.
No quinto mandamento, mas que pela ordem de Êxodo 20 é o sexto mandamento, ordena o homem a não matar, seja em circunstância ritualística ou em covardia, pois a vida é o que caracteriza o próprio Deus, e sendo assim, a vida se torna sagrada.
No livro de Levítico se encontra todos os rituais de como se deve ser feito os sacrifícios de animais e todas as formas de oferendas, o que deve ser feito em caso de doenças como lepra e até o que a mulher deve fazer em caso de menstruação. São encontradas também as instruções de como deveria ser feito o ritual do Dia da Expiação e a prática do dia da Páscoa.
Existia um costume muito comum em algumas religiões que é sacrificar os primogênitos, sejam animais ou até mesmo crianças recém-nascidas, para outras divindades. Essa regra não muda; em Êxodo 13 pode-se encontrar a lei dos primogênitos em que todo animal primogênito tinha que ser sacrificado ao senhor. Isso também servia para as crianças homens, mas em Êxodo 13:13, Deus estipula o sacrifício de resgate, isso evitará do homem sacrificar os seus filhos primogênitos. Esse ritual do primogênito contraria as religiões que sacrificavam os seus filhos primogênitos sem dar a chance deles não sacrificarem.

“…apartarás para o SENHOR todo o que abrir a madre e todo primogênito dos animais que tiveres; os machos serão do SENHOR. Porém, todo o primogênito da jumenta resgatarás com cordeiro; se o não resgatares, será desnucado; mas todo o primogênito do homem entre teus filhos resgatarás.” (Êxodo 13:12-13; versão
ARA)

No livro de Levítico também se encontra a proibição de marcar, mutilar ou pendurar coisas no corpo, algo que é comum em outras religiões, e o tipo de veste que os sacerdotes deveriam usar para a prática da religião judaica, isso serviria para diferenciar os sacerdotes judeus dos sacerdotes de outras religiões.
Diferente das outras religiões, todos os atos e rituais feitos no Judaísmo, existe um sentido e um propósito, nenhuma doutrina do Judaísmo existia por existir, mas que possui sempre um significado para cada ato. Independente do que seja sempre tem algum significado, como por exemplo, as vestes que os sacerdotes e o sumo sacerdote usavam, a montagem e os objetos da Tenda Sagrada, os tecidos que eram usados; as essências que eram postas no óleo de ungir, os tipos de oferendas que eram feitos, como se deveria sacrificar os animais e qual estado os animais deviam estar para poder ser sacrificado, entre outras práticas. Tudo tem um sentido e um significado da parte de Deus, enquanto que em outras religiões seus atos e práticas existiam por existir sem nenhum propósito ou sentido, o sentido estava somente no ato que acontecia no momento, enquanto que no Judaísmo o significado se encontrava além do momento que estava sendo praticado e só é possível identificar esses significados lendo as escrituras sagradas (bíblia) e pedindo a revelação de Deus sobre tais significados.
Então nós temos a hipótese de como as religiões foram formadas, e, além disso, descobrimos qual era a verdadeira religião, o Judaísmo.
O Judaísmo é uma religião que, podemos dizer, foi criada pelo próprio Deus, pois possui instruções e doutrinas ritualísticas criadas por Deus, por meio de Moisés.
Segundo o livro da Torá, todas essas instruções religiosas do Judaísmo foram uma revelação de Deus para Moisés, o qual transferiu para todo o povo de Israel, o povo de Deus, que faz parte da aliança de Deus feita a Abraão, pois é um povo que descende de Jacó, neto de Abraão, enquanto que as outras religiões são criadas pelo homem por influência dos seres espirituais rebelados.
Todos os atos ritualísticos do Judaísmo têm um significado, e, um dos atos mais praticados e que os judeus mais prezam é o ritual feito no Dia da Expiação. Ato esse que era feito uma vez por ano.

“Disse mais o SENHOR a Moisés: Mas, aos dez deste mês sétimo, será o Dia da Expiação; tereis santa convocação e afligireis a vossa alma; trareis oferta queimada ao SENHOR. Nesse mesmo dia, nenhuma obra fareis, porque é o Dia da Expiação, para fazer expiação por vós perante o SENHOR, vosso Deus. Porque toda alma que, nesse dia, se não afligir será eliminada do seu povo.” (Levítico 23:26-29; versão
ARA)

Para entender o propósito e o significado do Dia da Expiação, é preciso entender algumas coisas que aconteceram anteriormente.
A maior criação que Deus fez foi o homem, e Deus fez o homem para se relacionar de igual para igual, tanto que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, com o seu total domínio sobre todo o mundo físico criado. Os seres espirituais, apesar de serem espirituais e viverem no mundo espiritual, não têm a mesma essência de atributos como o homem tinha quando foi criado. Diferente dos homens, os seres espirituais possuem limite em sua liberdade, enquanto que o homem tem e sempre teve total liberdade, pois isso é mais um dos atributos de Deus e que foi posta no homem. O homem é livre para fazer tudo e o que quiser, como por exemplo, tirar vida de uma pessoa, algo que os seres espirituais não podem e nunca poderão fazer. Para um ser espiritual tirar a vida de alguém, ele precisa influenciar uma pessoa, para que essa tire a vida de outra, pois só o homem tem essa capacidade de fazer, enquanto que os anjos não podem.
Depois que o homem peca contra Deus, ele perde os atributos mais divinos que Deus tinha dado a ele, que são a santidade e pureza, se tornando um ser profano e corrompido e Deus por ser totalmente Puro e Santo, não pode ter aproximação com coisas profanas. E isso levou o homem a ser expulso do Santuário e ali nasce um princípio para a vida, o sangue.
Depois da expulsão do homem do Santuário de Deus, Deus está sempre buscando métodos para trazer o homem de volta à sua eternidade e com sua natureza divina, para voltar a ter comunhão com Deus, e daí acontece o princípio do sacrifício.
Segundo o livro da Torá, o sangue para Deus representa a vida e após o homem pecar, ele merecia ter o seu sangue derramado, ele precisaria morrer, mas a substituição dessa morte acabou sendo de outra pessoa, um animal, pois segundo a instrução de Deus no livro de Levítico 23:12, para  haver substituição de pecado o animal tinha que ser perfeito, sem mancha ou defeito, tinha que ser um animal puro e inocente.
E podemos entender que foi um animal assim que Deus sacrificou para perdoar o homem do seu pecado. E esse princípio é adotado nos dogmas do Judaísmo, até chegar à instrução para o Dia da Expiação.
Enquanto o povo de Deus peregrinava pelo deserto depois de ter saído do Egito, Deus ordena com que construam um Tabernáculo, a Tenda Sagrada, pois é ali que aconteceriam todos os rituais religiosos do Judaísmo.
O Tabernáculo era dividido em três partes:
O Átrio era o que cercava o Tabernáculo e dentro do átrio se encontrava o altar de sacrifícios, onde todos os sacrifícios eram feitos, e a bacia de bronze, onde os sacerdotes se purificavam antes de entrar na Tenda Sagrada.
Dentro do Tabernáculo havia duas salas; a primeira sala era chamada de Santo Lugar, onde somente o sumo sacerdote e os sacerdotes podiam entrar, essa sala tinha do lado direito à mesa com os pães oferecidos a Deus, do lado esquerdo o candelabro com setes pontas, representando a perfeição de Deus e no centro próximo do véu o altar de incenso, que representaria a glória de Deus. Entre a primeira sala e a segunda sala do Tabernáculo, havia um véu que os separava, pois somente o sumo sacerdote podia entrar na segunda sala que é chamada de Santíssimo Lugar, ou, Santo dos Santos, onde ficava a arca da aliança coberta com o propiciatório, que representa a presença de Deus.
Havia muitos tipos de sacrifícios que eram feitos no Judaísmo, mas havia um dia especifico em que, uma vez por ano, o sumo sacerdote fazia um sacrifício onde todo o povo era perdoado. Uma vez por ano o sumo sacerdote separava um cordeiro novo sem defeito, e sacrificava-o no altar dos sacrifícios e ali ele coletava o sangue do animal e levava até o Lugar Santíssimo, onde o sumo sacerdote aspergia o sangue do animal sacrificado no propiciatório com o polegar e enquanto ele fazia isso, todo o povo era perdoado dos seus pecados, e assim o povo recebia perdão e era salvo, e após essa prática, se alguém morresse recebia a salvação de sua alma.
Essa lei do Dia da Expiação aconteceu durante milênios no Judaísmo, pois era uma ordem de Deus dada como um princípio para a remição dos pecados, mas com a vinda de Jesus Cristo tudo muda.
Com a vinda de Jesus Cristo, descobrimos que não era o sangue do animal sacrificado que salvava o homem, mas o significado e a representação do que iria acontecer e que, ai sim, o homem poderia ser salvo.
Todo o processo religioso sobre o Dia da Expiação, sobre o dia da Pascoa, que também era uma comemoração anual que os judeus fazem até hoje, e todos os outros dogmas religiosos do Judaísmo, tudo representava algo que iria acontecer no futuro, e esse futuro era Jesus Cristo, todos os rituais e todas as práticas judaicas representavam a vinda, a vida, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Em toda a bíblia podemos encontrar profecias que indicam Jesus Cristo.
Jesus Cristo estava sendo representado no primeiro sacrifício feito por Deus no Éden, Jesus Cristo estava sendo representado por cada sacrifício feito para remição de pecados e principalmente nos sacrifícios feitos nos Dia da Expiação, Jesus Cristo estava sendo representado no primeiro dia da pascoa, em que todos os primogênitos dos Egípcios morreram enquanto que os primogênitos do povo de Deus sobreviveram por causa do sangue nos umbrais das portas:

“O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito.” (Êxodo 12:13; versão ARA)

Antes do povo de Deus sair do Egito, Deus fez com que o povo egípcio passasse por dez pragas, como castigo por escravizarem o povo de Deus e rejeitarem a Deus adorando outros deuses. A décima e ultima praga que Deus anuncia para os egípcios é a morte dos primogênitos em que todos os primogênitos que vivem no Egito morreriam, mas para que essa praga não alcançasse o povo de Deus, Ele instrui o povo a sacrificar um animal coletando o sangue e marcando os umbrais da porta com o sangue dele, em que o anjo da morte passaria para matar todos os primogênitos, mas quem tivesse na casa com os umbrais da porta marcada com o sangue não morreria, esse seria salvo. Esse sangue representava o sangue de Jesus Cristo, sobre o que o sangue de Jesus Cristo faria; que é nos livrar da morte, e até mesmo sobre o fim de todas as coisas, em que haverá destruição e morte e só quem for marcado com o sangue de Jesus Cristo será salvo; tudo se baseava em Jesus Cristo.
Todos esses dogmas religiosos do Judaísmo sempre foram representações do próprio Jesus Cristo. No livro de Hebreus, entre os capítulos 9 e 10, podemos entender que o sacrifício de nenhum animal tem poder para tirar pecados de uma pessoa, na verdade, nenhum tipo de sacrifício pode purificar ou salvar alguém, pois nenhum desses sacrifícios são aceitos por Deus.
Lendo Hebreus 9:23-28, podemos perceber que todos os rituais de sacrifícios que os judeus faziam eram apenas uma ilustração do que deveria ser real e perfeito, todos os sacrifícios eram cópias de um sacrifício único, pois para trazer remissão de pecados e levar o homem à salvação é necessário um sacrifício melhor do que de um animal qualquer.
Com isso cria-se uma dúvida, pois já que os sacrifícios de animais não podem purificar e trazer remissão de pecados para o homem, por que então Deus ensina esse princípio?
Todos os tipos de sacrifícios que Deus estipula para os judeus fazerem eram uma representação profética do que ainda iria acontecer. Os judeus não eram remidos e salvos pelo animal que foi sacrificado, mas sim pela fé que tinham de que aquele animal sacrificado poderia perdoar os pecados e salvar eles. Segundo Paulo em Efésios 2:8, a salvação vem pela graça e que só podemos ser salvos pela fé, pois isso é uma dadiva do próprio Deus.
A fé que os judeus estavam baseando no sacrifício do animal estava no por vir, enquanto que os cristãos baseiam a fé no que já foi feito, os judeus baseavam a fé em algo que ainda iria acontecer que era o sacrifício de Jesus Cristo, então com isso Deus estipula os sacrifícios no Judaísmo como uma demonstração da graça que iria acontecer no futuro, e todos os judeus que empenharam a fé em todos os sacrifícios estipulados por Deus serão salvos não pelos sacrifícios que eles fizeram, pois esses sacrifícios são imperfeitos, mas sim pela fé que eles estavam tendo em representar algo que ainda iria acontecer.
Quando Jesus Cristo nasce, vive e morre como homem, Ele está concretizando todos os rituais que foram feitos durante todo o tempo da existência do Judaísmo até a sua ressurreição.
 Em Hebreus 10:9, diz que o sacrifício de Jesus Cristo substitui todos os sacrifícios anteriores praticados pelo Judaísmo por gerações, no capítulo 10 de Hebreus podemos encontrar o seguinte:

“Primeiro ele disse: “Tu não queres sacrifícios ou ofertas de animais, e não te agradam as ofertas dos animais queimados inteiros no altar, nem os sacrifícios oferecidos para tirar pecados.” Ele disse isso embora todos os sacrifícios sejam oferecidos de acordo com a lei. Depois ele disse: “Estou aqui, ó Deus, para fazer a tua vontade.” Assim Deus acabou com todos os antigos sacrifícios e pôs no lugar deles o sacrifício de Cristo. E, porque Jesus Cristo fez o que Deus quis, nós somos purificados do pecado pela oferta que ele fez, uma vez por todas, do seu próprio corpo. Todo sacerdote cumpre todos os dias os seus deveres religiosos e oferece muitas vezes os mesmos sacrifícios, mas estes nunca poderão tirar pecados. Porém Jesus Cristo ofereceu só um sacrifício para tirar pecados, uma oferta que vale para sempre, e depois sentou-se do lado direito de Deus. … Assim, com um sacrifício só, ele aperfeiçoou para sempre os que são purificados do pecado.” (Hebreus 10:8-12,14, versão NTLH)

Então podemos entender que depois de tudo o que Jesus Cristo fez; toda e qualquer prática religiosa se tornam inválidas, pois Jesus Cristo cumpriu todos os propósitos que precisavam ser feitos para trazer remissão dos pecados do homem, salva-lo, aproximar de Deus e restaurar a eternidade perdida do homem. E tudo isso só se torna possível através de Jesus Cristo, pois Ele foi o sacrifício perfeito, sem mancha, sem pecado, sem defeito, e que cumpriu toda a lei estabelecida por Deus, e por isso se torna o único sacrifício válido para redimir o homem e levar a salvação.
Não é mais preciso fazer rituais religiosos, como sacrifícios de animais, usar amuletos para trazer sorte, benção ou livramento de coisas ruins; não precisa fazer marcas no corpo como forma de adoração as divindades; não precisa fazer atos mirabolantes para pagar promessa; não é preciso usar imagens ou monumentos que represente algo ou alguém divino; não é mais preciso fazer nenhum tipo de ritual, ou qualquer outro tipo de coisa religiosa, pois Jesus Cristo aboliu todos os atos religiosos.
Com Jesus Cristo nós temos contato direto com Deus, o que precisamos somente é ter Ele em nossa vida e viver os princípios que Ele nos deixou, pois são esses ensinamentos que nos aproximas d’Ele e podemos nos relacionar com Deus.
Por causa da religião havia uma separação do homem para com Deus, e para o homem poder se relacionar com Deus era preciso fazer muitos tipos de rituais que possibilitava uma única pessoa a se aproximar de Deus, que era o sumo sacerdote, esse era o único que podia entrar no Lugar Santíssimo e sentir a glória de Deus de perto, mas por causa do que Jesus Cristo fez, nós hoje podemos ter contato direto com Deus, sem precisar fazer rituais, ou qualquer tipo de atos religiosos. Pois com a morte de Jesus Cristo, o véu que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo foi rasgado, e somente Jesus Cristo pode nos aproximar da glória de Deus, pois Ele é o único que pode interceder por nós e Ele é o único que pode nos salvar.

“Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne.” (Hebreus 10:19-20, versão ARA)

 Nenhuma religião é válida e aproxima o homem de Deus, entre todas as religiões que existem e existiram no mundo o Judaísmo era a única religião que podia ser considerada verdadeira e validada, pois ela carregava todos os princípios que tinham que ser seguidos para se aproximar de Deus, mas descobrimos que todos esses dogmas que o Judaísmo seguia eram tudo uma forma de representar a pessoa de Jesus Cristo, que se concluíram após a ressurreição d’Ele.
A religião só afasta cada vez mais o homem de Deus, ela manipula o homem de forma que esse não percebe que está sendo manipulado, fazendo com que ele vive aprisionado naquilo que ele acredita, pois tudo isso acontece por influência dos espíritos rebelados, que querem a todo o custo tomar o lugar de Deus e não querem que o homem tenha intimidade com Deus. E para isso os seres espirituais usa de suas artimanhas para afastar o homem de Deus, até mesmo usar o nome de Deus e Jesus Cristo para desenvolver rituais fazendo com que o homem viva aprisionado em uma religião, praticando atos religiosos desnecessários.
Jesus Cristo não ama a religião, nunca amou, pois foi pelos religiosos que Jesus Cristo foi crucificado, foi a própria religião que matou Jesus Cristo, justamente porque Ele não vivia de acordo com os dogmas religiosos, na verdade, Jesus Cristo vivia além das doutrinas religiosas, e é assim que Ele nos ensinou a viver.
Jesus Cristo nos ensinou a viver acima da lei.
Todos os ensinamentos de Jesus Cristo dão a origem ao Cristianismo.
O Cristianismo não é e nunca foi uma religião, mas é um método de vida que as pessoas adotam para si, pois diferente de muita religião, o Cristianismo não carrega nenhum tipo de ritual religioso.
Existem algumas coisas que Jesus Cristo nos ensinou que podemos entender como um ritual ou atos religiosos, mas na verdade não são. O batismo nas águas, por exemplo, não é um ritual e muito menos algo religioso, mas é um ato de crença no qual a pessoa anuncia publicamente a sua crença em Jesus Cristo, demostrando que viverá a sua vida em prol d’Ele, pois o batismo real não acontece dentro de um tanque cheio de água, mas sim dentro de você, quando você percebe que tudo o que vive são coisas profanas e por causa de Jesus Cristo e dos princípios que Ele nos ensinou, você resolve viver a metanóia, e você mudará a forma que você vive. Você muda os seus atos, a maneira de pensar e de como tratar as pessoas, todas essas mudanças acontecem quando uma pessoa empenha a sua fé em Jesus Cristo e vive conforme os princípios que por Ele nos foi dado, essa é a essência do verdadeiro batismo. O banho dentro de um tanque é só uma forma que a pessoa tem para anunciar publicamente essa fé, e isso não é ritual e nem religioso, pois pode haver pessoas que “se batizaram”, mas na verdade não mudaram, não acreditam em Jesus Cristo e muito menos praticam os ensinamentos, pois o banho no tanque não tem efeito algum na pessoa, o efeito está na própria pessoa, quando essa se permite ser mudada pelo Espírito Santo.
A Santa Ceia é mais um ensinamento que Jesus Cristo nos deixou, o qual até poderia ser um meio ritualístico, mas na verdade não é. O que Jesus Cristo nos deixa é uma prática memorativa para nos lembrar do que Ele fez. A Santa Ceia nada mais é que um memorial, pois é através desse ato que nós nos lembramos do porquê que somos salvos e livres de todos os dogmas religiosos, a Santa Ceia seria uma forma de demostrar a Deus que entendemos perfeitamente o que Jesus Cristo fez, de que tudo o que Ele teve que passar e suportar foi por nós. Entendemos que o pão representa o corpo de Jesus Cristo, não somente um corpo, mas o Infinito que se pôs limite; que o Imortal se fez mortal; que o Eterno se fez temporal; que um Imaculado se fez manchado; um Puro tomando o lugar de um impuro; um Santo se torna maldito; um Rico se tornando pobre; um Divino se tornando comum; um Inocente sendo condenado; um Rei virando servo; um Pacifista sendo maltratado; o Ser mais importante que já existiu sendo ignorado; um Criador sendo criado e principalmente um Deus sendo um homem. E entendemos que o vinho representa o sangue do verdadeiro sacrifício, o sacrifício que nos perdoa de todos os pecados, que nos purifica, que nos compra, que nos faz santos e justos e que nos livra de todas as doutrinas religiosas, é por esse sangue que nos faz ter uma nova aliança com Deus, nos aproximando d’Ele.
O Cristianismo não pode ser considerado uma religião, pois não possui adaptações ritualísticas religiosas, o que acontece é que usam os ensinamentos de Jesus Cristo e impõem em uma religião, algumas igrejas cristãs até praticam e fazem coisas ritualísticas e religiosas, mas que dentro de todos os ensinamentos que Jesus Cristo nos deixou não é necessário, e é por causa disso que as pessoas falam que o Cristianismo é uma religião. Assim surgem muitas religiões que usam os ensinamentos de Jesus Cristo para impor em uma de suas doutrinas nomeando como catolicismo, protestantismo, anglicanismo, entre outras religiões cristãs, mas o Cristianismo na sua essência não precisa de ritual nenhum e muito menos ser considerada uma religião.
Toda vez que a igreja de Jesus Cristo for se reunir em um templo, o foco deveria ser somente para adorar e engrandecer o nome de Deus e ouvir o que Deus quer falar conosco por meio de sua palavra sendo ministrada por um pregador, o que passar disso são atos religiosos, que muitas das vezes não podem ser fundamentados na bíblia e, quando são, não estão no seu contexto. A Santa Ceia deve sempre ser praticada periodicamente com a intenção memorativa e assim o batismo deve sempre ser feito quando alguém se disponibiliza em empenhar a sua fé somente em Jesus Cristo e resolve anunciar isso publicamente.
A adoração e a oração não são atos religiosos, mas sim formas que os cristãos têm de se relacionar com Deus, pois assim como uma pessoa conversa com a outra, o cristão conversa com Deus orando e assim como uma pessoa elogia a outra, os cristãos fazem isso louvando e glorificando a Deus, e assim como as pessoas entregam presentes a outras pessoas, os cristãos fazem isso adorando, seja cantando ou consagrando a Deus algum objeto. O que importa é que nada disso seja religioso, mas sim formas de se relacionar com Deus e ter intimidade com Ele. Pois agora, por meio de Jesus Cristo, nós podemos ter contato direto com Deus sem precisar fazer ritual nenhum.
Falar e tornar o Cristianismo em uma religião é uma afronta e uma ofensa a Jesus Cristo, pois foi por causa disso que Ele morreu, foi à religião que o crucificou.
A crucificação era a condenação que os romanos davam para aqueles que cometiam algum crime hediondo. Jesus Cristo não foi o primeiro e não foi o último a ser crucificado, mas entre todos os que foram crucificados, Jesus foi o único que não tinha cometido crime algum, tanto que Pilatos, governador romano, não quis condenar Jesus Cristo. Jesus quando é condenado, não foi pelos romanos, mas sim pelos Fariseus, esses que eram praticantes do judaísmo, Jesus Cristo foi crucificado por ir contra os meios religiosos, e isso fez com que os judeus o condenassem à crucificação.
Jesus Cristo ensinava a viver de forma livre, sem precisar ser dominado por nenhuma religião. O Cristianismo dá total liberdade para o ser humano.
Isso não significa que o Cristianismo por ser assim livre é uma crença liberal, que pode fazer o que quer e quando quer, a hora que quiser, o Cristianismo ensina somente que para tudo o que existe, existe um propósito e um princípio para se fazer certos tipos de coisas, o Cristianismo ensina que tudo nesse mundo foi feito com um propósito vindo da parte de Deus, nada foi feito por acaso tudo existe um porquê de existir. O Cristianismo deixa as pessoas livres em fazer o que elas querem, e a decisão em querer seguir os princípios que Jesus Cristo nos ensinou, pertence a elas. O que precisa ser entendido é que tudo o que as pessoas fizerem, certamente elas serão retribuídas da mesma forma, se fizerem coisas boas, coisas boas elas terão, se fizerem coisas ruins, coisas ruins acontecerão com elas, tudo o que ela plantar certamente colherão, ninguém está isento disso:

“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7; versão ARA) 

O Cristianismo é um método de vida que as pessoas adotam para si, que é vivendo conforme os ensinamentos que Jesus Cristo nos deixou, todo aquele que vive de acordo com todos esses ensinamentos podem e devem se considerar cristãos.
Mas ser cristão não é só dizer que acredita em Jesus Cristo, que Ele é seu guia, entre outras coisas que as pessoas falam. Ser cristão vai além dessas coisas, essas coisas na verdade são muito superficiais para o que o Cristianismo realmente é.
Existem muitas pessoas que se dizem cristãs, mas seus atos não condizem com o que o Cristianismo realmente ensina, e por causa disso o Cristianismo acaba sendo visto pelas pessoas como uma crença ruim e hipócrita, em que as pessoas preferem não serem cristãos por não querem ser comparadas as pessoas que dizem serem cristãs, mas na verdade suas ações demostram que não são, e isso faz com que o Cristianismo seja mal visto e equivocadamente mal entendido.
O Cristianismo não se baseia em ódio, mas em amor; não se baseia em vingança, mas em perdão; não se baseia em críticas, mas em esclarecimentos; não se baseia em condenação, mas em levar a receber a salvação; não se baseia em julgar, mas em mostrar a verdade; não se baseia em desejar o mal a alguém, mas em desejar o bem; não se baseia em desmerecer alguém, mas em aceitar quem for; não se baseia em difamações, mas em respeito; não se baseia em agressão verbal, mas em palavras de bênçãos; não se baseia em tirar a vida de alguém, mas em morrer por alguém; não se baseia em brigas e contendas, mas em harmonia e comunhão; não se baseia em desigualdade, mas em igualdade; não se baseia em ilegalidade, mas em justiça; não se baseia em egoísmo, mas em compartilhamento; não se baseia em doutrinas legalistas, mas em liberdade e além de tudo isso, o Cristianismo se baseia em arrependimento e viver com, para e por Jesus Cristo.
Ser cristão é amar a Deus de toda sua alma, de todo seu entendimento, de toda sua força, de todo o seu coração e de todo o seu querer, e colocar Jesus Cristo acima todas as coisas.
Ser cristão é amar as pessoas, sejam pedófilos, assassinos, estupradores, corruptos, mentirosos, prostitutas, sejam o que forem o cristão deve ama-los, independente de quem sejam ou o que fizeram e além de ama-los, o cristão tem que morrer por eles.
O cristão deve ter perdão, não deve carregar mágoa, rancor, ódio, seja o que for de ninguém, ele deve perdoar seja quem for independente do que fizeram com ele.
Se o cristão for agredido verbalmente ou fisicamente, ele não deve se defender da mesma maneira que ele sofreu a agressão, mas deve resistir tudo com amor, independente se ele sofrer perseguição ou preconceito.
Tudo isso é como o cristão deve viver e tudo se baseia nos ensinamentos de Jesus Cristo.
É lógico que de vez em quando pode haver algumas variações no temperamento de um cristão, mas isso é normal, pois todos os seres humanos estão sujeitos a falhas.
Você provavelmente questiona o fato de existirem muitos pregadores no meio cristão fazendo cobrança financeira, pregando à famosa “teologia da prosperidade”.
A prosperidade na bíblia é real, e segundo ela, a prosperidade é viver sem falta.
Por exemplo, se uma pessoa tem saúde, ela é prospera, se uma pessoa tem uma casa, filhos, um relacionamento conjugal e nunca faltou nada a sua família, ela é prospera, se uma pessoa tem um emprego e consegue sustentar a sua casa, ela é prospera. A prosperidade não é viver em abundância, esbanjando dinheiro ou bens matérias, a prosperidade é viver sem falta de nada, e é isso que o Cristianismo ensina, de que mesmo com todas as dificuldades, Deus sempre suprirá nossas necessidades, a questão é que existem muitos pregadores que usam essa verdade para arrancar dinheiro de muita gente enganando elas, fazendo-as acreditarem em algo que é real, mas que ao mesmo tempo é ilusório.
É frustrante ver isso acontecendo, mas se parar para analisar um pouco essa questão, só é enganado quem quer, pois se uma pessoa resolver procurar a fundo nas escrituras se o que aquele pregador está dizendo é verdade, ela não será enganada, e o problema disso tudo está ai, ninguém quer se preocupar se o que aquele pregador disse está realmente bem fundamentado na bíblia, ninguém quer saber se é verdade ou não, as pessoas não se preocupam em analisar a bíblia, então elas preferem acreditar no que os pregadores dizem e não no que está realmente na bíblia. Pois se uma pessoa se preocupar em saber no que está realmente nas escrituras, ela não será enganada.
O que precisa ser entendido é que Jesus Cristo não morreu para te deixar rico, Jesus Cristo não morreu para te dar um carro, uma casa e muito menos para te livrar das suas lutas, Jesus Cristo morreu e ressuscitou para te trazer à vida eterna, algo que nós nunca merecemos e nunca mereceremos, pois nos encontrávamos distante do Lugar Santíssimo e continuaríamos distantes se Jesus Cristo não tivesse feito o que fez, mas por causa de tudo o que Ele fez; hoje nós podemos nos aproximar do Santo dos Santos e um dia usufruir da vida eterna ao lado d’Ele no Reino de Deus.
Não é errado desejar ter dinheiro, um carro, uma vida bem-sucedida, ter um emprego melhor com salário melhor, mas desde o momento em que isso se tornar mais importante do que a salvação, isso se torna pecado. As orações que se deve fazer a Deus não tem que ser pedindo todas essas coisas, mas sim pedindo para que Deus dê forças para continuar seguindo a vontade d’Ele para que nunca se afaste ou se desvie do caminho certo, pois só assim se alcançará a salvação, isso sim deve ser a prioridade na vida de qualquer pessoa, pois a caminhada que o Cristianismo ensina não é fácil.

“Entrai pela porta estreita [larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela], porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que encontram com ela. … Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão. … Aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo.” (Mateus 7:13-14;
Lucas 13:24; Mateus 24:13; versão ARA)

Dentro dos conceitos cristãos, existe uma coisa que vai contra o que o Cristianismo ensina. Aquele que diz que já foi cristão, mas se desviou.
Não podemos acreditar em uma pessoa desviada de Jesus Cristo, isso é totalmente anti-bíblico, pois a bíblia afirma que todos aqueles que estão em Deus não se desviam d’Ele, pois Deus é tudo o que uma pessoa precisa.
As pessoas que dizem que um dia foram um cristão, que fizeram parte de uma igreja, já exerceram funções eclesiásticas e que já frequentaram por anos uma igreja, mas que agora não fazem mais isso, que agora estão desviadas, isso é totalmente fora dos conceitos cristãos, não faz sentindo.
Quando uma pessoa encontra verdadeiramente a Deus, quando Deus se revela a uma pessoa, essa pessoa não irá querer saber de outra coisa além de Deus, pois ela descobriu a essência de Deus, e quando uma pessoa descobre isso, a vida dela muda completamente, e pode se levantar qualquer tipo de dificuldade, essa pessoa irá continuar a buscar a Deus para ter aquilo que ela encontrou. É claro que às vezes vem o desanimo, a tristeza, as dificuldades da vida que pode tentar nos fazer desistir, mas o cristão continua firme para buscar mais e mais a Deus, pois ele teve um verdadeiro encontro com Deus e teve a mais extraordinária experiência com Ele, e isso firma a fé dessa pessoa fazendo ela perseverar até o fim de sua vida.
Você pode até ouvir alguém dizer: eu tive um encontro com Deus e fazia muitas coisas no meio cristão, mas agora por causa de certas coisas eu me desviei; e também têm muitas outras pessoas que viveram dessa mesma forma.
Mas por mais tempo que alguém tenha estado na igreja, feito coisas que um cristão faz; essa pessoa não teve um verdadeiro encontro com Deus, o que ela teve foram momentos de ilusões os quais essa pessoa achava que era Deus e não era, até que um dia essa ilusão acabou e ela por não ter encontrado Deus de verdade, acabou parando de vez de fazer o que fazia, pois quem diz ser desviado, são aqueles que nunca encontraram Deus, são aqueles que acharam ter encontrado Deus, mas na verdade nunca encontraram. 
Quem afirma ter vivido uma vida com Deus e depois se desviou está dizendo que Deus é algo descartável, que uma pessoa pega, usa e joga fora, e isso contradiz totalmente o que o Cristianismo ensina, quando uma pessoa encontra Deus ela faz e fará de tudo para continuar tendo Ele em sua vida.
Muitas pessoas podem questionar o fato de que se for dessa forma mesmo, por que então Deus não se revela a nós?
Por que Ele não nos mostra a sua essência, pelo menos então para aqueles que vivem na ilusão dentro da igreja de Jesus Cristo?
Deus não se revela assim como todas as pessoas gostariam que Ele se revelasse, pois Ele não quer ser confundido como uma divindade de uma religião qualquer. 
Ele quer ser reconhecido pelo o que Ele é. Ele quer que você o reconheça pelo que Ele é.
E Ele só vai se revelar a nós quando nós, individualmente, resolvermos buscar a Deus de todo o nosso coração, para que assim nós saibamos que é Ele de verdade e não algo cientifico ou uma divindade qualquer religiosa, mas sim o Deus único criador de tudo. 
Se alguém buscar a Deus de todo o coração é certo que Ele se revelará a essa pessoa de uma forma tão sublime, que a vida dessa pessoa vai mudar completamente e essa pessoa não irá querer saber de outra coisa além de Deus. A própria bíblia fala sobre isso: “Buscar-meeis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jeremias 29:13; versão ARA).
O problema maior está ai, ninguém se preocupa em buscar a Deus com o coração puro e sincero, muitos nem sequer querem saber de Deus, e Deus não pode se revelar às pessoas assim; enquanto elas forem desse jeito e enquanto elas não mudarem, ninguém encontrará a Deus.
Se alguém buscar a Deus, encontrará, mas só encontrará se tiver buscando-o de todo o seu coração, caso contrário não o encontrará.
Existe um princípio que um cristão carrega que faz o Cristianismo sofrer muitas perseguições, que é a fé.
O cristão, por ele seguir e acreditar no que acredita, ele não pode acreditar e muito menos considerar uma religião, todas as religiões para o Cristianismo não são verdadeiras, e nenhuma delas aproxima o homem de Deus. 
O Cristianismo ensina que somente Jesus Cristo aproxima o homem de Deus, que Jesus Cristo é o único caminho e por causa desse ensinamento, o cristão fica totalmente impedido de acreditar e considerar outra religião, então para o Cristianismo todas as religiões que existem são mentirosas, isso significa que o Cristianismo ensina que as religiões afastam o homem do verdadeiro Deus.
Se uma pessoa fala que todas as religiões têm como objetivo aproximar o homem de Deus, essa pessoa está sendo tola, pois se ela afirma isso, ela tem que mostrar que deus as religiões prezam, pois se parar para pensar bem, esse deus não é o mesmo Deus da bíblia, pois a bíblia afirma que só Jesus Cristo pode nos aproximar d’Ele, os deuses ou divindades das outras religiões também não são, pois para uma pessoa chamar a atenção de uma divindade dentro de tais religiões é preciso fazer certos tipos de rituais onde cada qual tem suas formas e o seu modo de se comunicar com elas, então antes de falar que todas as religiões aproximam o homem de deus e tem por objetivo fazer o bem, mostre que Deus é esse.
O que o Cristianismo ensina é algo que vai contra todas as religiões e não contra o religioso (que é aquele que pratica tal religião), o cristão pode sim ter preconceito, mas contra a religião, contra as práticas religiosas e não contra os religiosos.
Se uma pessoa que se diz cristã for vista repreendendo ou chamando outros religiosos de endemoniados, filhos de satanás, entre outras coisas consideradas preconceituosas, agredindo fisicamente os mesmos, quebrando imagens e desejando o mal; essa pessoa não é uma cristã, pois essas ações não condizem com o que o Cristianismo ensina, se esses atos forem vistos é preciso que haja uma denúncia, pois isso é errado tanto dentro do Cristianismo como dentro da nossa constituição civil.
Para o cristão, todas as pessoas que prezam uma crença diferente, essas pessoas são vítimas que estão sendo enganadas, manipuladas e influenciadas pelas religiões sendo assim afastadas de Deus.
Muitas pessoas acham que os cristãos são pessoas bitoladas e alienadas, por viverem de uma maneira diferente que as outras pessoas vivem, e muitos acabam achando essa forma de viver maluquice, algo que é normal e que a própria bíblia já tinha nos revelado.

“Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus. Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos instruídos. … Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação. Porque tanto judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios; mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. … Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; … Ora, o homem natural não aceita  as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são  loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” (1Coríntios 1:18-21, 22-24,27-28; 2:14; versão ARA)

Os cristãos, por enxergarem uma pessoa sendo vítima e enganada pelas falsas religiões, eles tentam levar a verdade para essas pessoas (pelo menos aquilo que os cristãos acreditam em ser verdade), para que essas pessoas possam receber essa verdade e viverem de uma maneira mais livre sem precisar se prender a nenhum tipo de ritual, pois isso faz parte do que é ser um cristão.
Para o cristão o problema não é o religioso, mas sim a religião, pois para ele é isso que afasta as pessoas de Deus.
Os maiores ensinamentos do Cristianismo é morrer para viver, dar para receber, descer para subir, amar quem nos odeia e rejeitar todos os outros tipos de credos.
É por esses tipos de ensinamentos que muitas pessoas têm problemas com os cristãos, por eles não entenderem a crença cristã.
A religião com todos os seus dogmas, doutrinas e rituais não é válida, nenhuma delas aproxima o homem de Deus ou faz parte da vontade de Deus e, muito menos dará a salvação que o homem precisa, pois ela está morta, se uma pessoa quer ter uma religião, faça o que Tiago nos ensina em Tiago 1:26-27:

“Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã. A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo.” (Tiago 1:26-27; versão ARA) 

Feito por: Elielton de Lima          
Data: 08/01/2020

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