Os mortais de Cristo
É possível que exista alguém da
época de Jesus que viva ainda nos dias de
hoje?
Essa
é uma pergunta meio absurda e que tem uma resposta totalmente clara e coerente,
pois, ninguém poderia viver por mais de dois mil anos.
Mas
se pararmos para analisar um pouco alguns contextos bíblicos e históricos,
podemos perceber que essa pergunta não é tão absurda assim, pois, a bíblia nos
mostra que há uma possibilidade de que ainda hoje existem pessoas específicas que vivem
até os dias de hoje.
O que
eu irei falar aqui não pode ser levado como algo factual, mas como uma
curiosidade sobre alguns textos bíblicos, que poderia ser muito bem
desenvolvido em uma produção literária ficcional.
Todos
nós sabemos que ninguém sobrevive por dois mil anos, a idade média de um ser
humano em todo mundo é de 85 anos podendo uma pessoa viver até mais tempo do
que a essa média, por exemplo, no momento que eu escrevo esse texto, a dona
Francisca Celsa dos Santos, uma brasileira que completará 117 anos no dia 21 de
outubro de 2021, ou seja, ela está com 32 anos a mais que a média.
Mas a
questão é, por quanto tempo uma pessoa pode viver?
Bom,
naturalmente ninguém conseguirá viver por mais de 200 anos a menos que haja uma
manifestação sobre-humana como uma ação divina.
Mas
se analisarmos com cuidado as descrições bíblicas, podemos entender que ainda
poderia haver pessoas do período bíblico que ainda é vivo nos dias de hoje.
Nos
evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, podemos encontrar uma descrição em cada
um deles que diz exatamente a mesma coisa:
Nessa
descrição desses evangelhos vemos que Jesus estava falando aos seus
seguidores, isso significa que Jesus não estava falando especificamente somente
para os seus apóstolos, mas sim para todos que se encontravam naquele lugar, e
Ele diz algo muito intrigante que os três evangelhos sinópticos descrevem:
Em Mateus 16:21-28; Marcos 8:31-38; 9:1 e Lucas
9:21-27 é relatado uma revelação de Jesus aos seus seguidores, em que, Ele vai
deixar claro sobre o que irá acontecer com Ele, e Jesus fala que é necessário
com que Ele sofresse muitas coisas, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos
principais sacerdotes e pelos escribas, fosse morto e que, depois de três dias,
ressuscitasse. Onde Ele vai dizer também que quem quiser segui-lo deveria
renunciar-se a si mesmo, tomar sobre si a sua cruz e segui-lo, logo Ele fala
também sobre a salvação que podemos encontrar somente n’Ele, pois “aquele
que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor a
Jesus achá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder
a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua
alma? Porque o Filho do Homem virá na glória de seu Pai, com os seus
anjos; e, então, dará a cada um segundo as suas obras.” (Mateus 16:26-27; Marcos
8:34-37; Lucas 9:23-26).
Nesses mesmos versículos Jesus fala sobre a sua vinda em glória, um
acontecimento escatológico que ainda irá acontecer, em que, Jesus virá em
glória governará e julgará todas as pessoas segundo as suas obras.
E o interessante é como ele conclui o seu discurso escatológico.
Em
Mateus 16:28 encontramos:
Em
verdade vos digo que alguns há, dos que aqui se encontram, que de maneira
nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu reino.
(Mateus 16:28 versão ARA)
Em Marcos 9:1 encontramos:
Dizia-lhes
ainda: Em verdade vos afirmo que, dos que aqui se encontram, alguns há
que, de maneira nenhuma, passarão pela morte até que vejam ter chegado com
poder o reino de Deus. (Marcos 9:1 versão ARA)
E
em Lucas 9:27 encontramos
Verdadeiramente,
vos digo: alguns há dos que aqui se encontram que, de maneira nenhuma, passarão
pela morte até que vejam o reino de Deus. (Lucas 9:27 versão ARA)
Ou
seja, nos três evangelhos podemos ler que Jesus diz que ali onde eles estão
haviam pessoas que não conheceriam a morte até chegar o dia da manifestação do
reino de Deus, algo que, segundo a própria bíblia, é um evento que acontecerá
somente no período escatológico, e Jesus não fala uma pessoa, Jesus fala
claramente “alguns”, que se referia a mais de uma pessoa.
Os
evangelhos não descrevem quem eram exatamente todas as pessoas que estavam ali
com eles, o que sabemos é que, haviam ali os dozes discípulos que Jesus
escolheu para segui-lo e outros seguidores que não são citados os nomes.
Mas
com uma leitura cuidadosa, podemos ter uma teoria de quem poderiam ser esses
“alguns” que Jesus fala que estavam ali e que não conheceriam a morte.
Vamos
começar falando de Enoque:
Segundo
a descrição bíblica em Gênesis, Enoque era um homem que se relacionava com Deus
e por causa dessa relação que ele tinha com Deus, Deus o trasladou, não
permitindo com que Enoque conhecesse a morte, se tornando assim um homem que
nunca morreria.
Andou Enoque com Deus; e, depois que
gerou a Metusalém, viveu trezentos anos; e teve filhos e filhas. Todos os dias
de Enoque foram trezentos e sessenta e cinco anos. Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si.
(Gênesis 5:22-24 versão ARA)
Esse
fato do arrebatamento de Enoque é confirmado em Hebreus 11:5:
Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus
o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver
agradado a Deus. (Hebreus 11:5 versão ARA)
Temos
então o primeiro homem que poderia estar vivo até hoje, pois, podemos entender
que Deus o trasladou somente para livrá-lo do dilúvio que viria logo depois e nada impediria de Deus torná-lo novamente ao nosso mundo para fazer a Sua vontade, ou
seja, Enoque ainda poderia ser um dos imortais que Jesus Cristo fala em Mateus
16:28; Marcos 9:1 e Lucas 9:27, de que ali estariam pessoas que não morreriam
até o dia da manifestação do reino de Deus, significando que Enoque poderia estar
ali no meio deles.
Outra
pessoa que também poderia estar ali reunida com os seguidores de Jesus é Moisés.
Moisés
foi o homem escolhido por Deus para livrar o povo de Israel da escravidão no
Egito e leva-los à terra prometida que era Canaã.
Moisés
foi o homem mais manso que a bíblia descreve (Números 12:3) e que amava o povo
a ponto de abrir mão de sua salvação para que Deus não os condenassem (Êxodo
32:32).
Uma
coisa interessante é a forma como a bíblia trata a “morte” de Moisés.
A
Torá diz que Moisés morreu no monte Nebo e quem sepultou o corpo de Moisés foi
o próprio Deus, de forma que ninguém nunca soube o lugar que Deus o sepultou e
muito menos achou o corpo de Moisés:
Assim,
morreu ali Moisés, servo do Senhor,
na terra de Moabe, segundo a palavra do Senhor. Este
o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor; e ninguém sabe,
até hoje, o lugar da sua sepultura. (Deuteronômio 34:5-6 versão ARA)
Até mesmo o próprio Deus diz a Josué
que Moisés é morto:
Sucedeu, depois da morte de Moisés,
servo do Senhor, que este falou a Josué, filho de Num, servidor de Moisés,
dizendo: Moisés, meu servo, é morto;
dispõe-te, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou
aos filhos de Israel. (Josué 1:1-2 versão ARA)
Mas
algo muito interessante acontece, podendo nos fazer entender de que a morte de
Moisés não é e não foi como pensamos que fosse.
Nos evangelhos
sinópticos é relatado uma mesma história acontecendo em um mesmo momento que é
a transfiguração de Jesus em um monte, ambos os evangelhos dizem que junto a
Jesus, no monte, aparecem Moisés e Elias.
Falaremos
sobre Elias, mas antes vamos nos focar em Moisés.
Em
Mateus 17:2-3, Marcos 9:2-3 e Lucas 9:29-31 deixa claro de que quem aparece
junto a Jesus no monte é Moisés, mas com esse relato acontece um problema,
pois, a própria bíblia diz que Moisés era morto e a própria bíblia afirma que
os mortos não podem e não influenciam no mundo dos vivos (Eclesiastes 9:5,10; Salmos 146:4).
Porque os vivos sabem
que hão de morrer, mas os mortos não
sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento.
(…) Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças,
porque no além, para onde tu vais, não
há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma. (…) Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios. (Eclesiastes 9:5,10; Salmos 146:4 versão ARA).
Sendo
assim, se Moisés estivesse morto de fato, esse não poderia se manifestar no
mundo dos vivos, a menos que ele não tenha morrido, mas que tenha acontecido
outra coisa. Elias sim poderia aparecer, pois este não morreu, mas foi
trasladado assim como Enoque (2Reis 2:11), mas falaremos dele e sobre o dia da
transfiguração depois.
Como
Moisés aparece junto a Elias (que também foi trasladado), entendemos que Moisés
não teve uma morte comum como nós pensamos, ou seja, ele foi trasladado pelo
próprio Deus, mas aí podemos analisar melhor a bíblia e podemos perceber que na carta
de Judas é descrito uma briga entre Miguel e o diabo, pelo corpo de Moisés:
Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e
disputava a respeito do corpo de Moisés não se atreveu a proferir juízo
infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda! (Judas 9
versão ARA)
Bom,
percebemos que Moisés poderia ter morrido, mas o que de fato aconteceu com ele
foi outra coisa, pois ele aparece na transfiguração de Jesus, e para entender o
que de fato poderia ter acontecido com Moisés, é preciso juntar todos esses
versículos sobre a morte de Moisés e criar uma possível ideia do que realmente
aconteceu.
Moisés
não morreu de fato, o que aconteceu foi que Deus o trasladou, e como Judas
descreve a briga pelo corpo de Moisés (Judas 9), podemos entender que Deus
elevou a alma de Moisés, deixando o corpo dele intacto, pois segundo
Deuteronômio 34:7, diz que Moisés tinha 120 anos, mas que enxergava bem e que
ainda possuía muita saúde, ou seja, Deus elevou a alma de Moisés e recuperou o
corpo dele para devolver a alma, fazendo com que Moisés permanecesse vivo,
significando que Moisés não morreu de fato, mas Deus o trasladou assim como
Enoque e Elias (que iremos falar daqui a pouco), possibilitando Moisés a
aparecer junto a Jesus no dia da transfiguração.
Mas
acabamos de ver que o próprio Deus fala para Josué que Moisés era morto, mas
isso não significa que Moisés morreu de fato e muito menos que Deus tenha mentido, mas que Deus
simplesmente estava mostrando que para esse mundo Moisés não existe mais, ou
seja, Moisés era morto tanto quando Enoque era morto.
Então
podemos entender que Moisés estaria ali no meio dos seguidores junto a Enoque e
Elias, e quem era o único que sabia disso era Jesus, quando Ele fala que “alguns
há dos que aqui se encontram que, de maneira nenhuma, passarão pela morte”
(Lucas 9:27).
Outro
seguidor de Cristo que poderia estar ali naquele momento era Elias, outro que
Deus não permitiu que conhecesse a morte e que ainda poderia continuar vivo.
Elias
era um profeta que era extremamente usada por Deus, sua intimidade com Deus era
tanto que o que Elias falava Deus assinava em baixo.
Ele
foi o profeta que profetizou três anos de seca usando a sua própria palavra em
seu próprio nome (1Reis 17:1).
Então, o tesbita, dos moradores de
Gileade, disse a Acabe: Tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel, perante
cuja face estou, nem orvalho nem chuva
haverá nestes anos, segundo a minha palavra. (1Reis 17:1 versão ARA)
Ele
poderia ter profetizado e usar o nome de Deus para a seca acontecer, mas ele
tinha uma aproximação com Deus tão forte que Deus honra a palavra dele e faz a
seca acontecer.
Um
fato descrito na bíblia que mostra claramente que Elias era realmente homem de
Deus, está em 2Reis 1:9-10:
Então, lhe enviou o rei um capitão de cinquenta, com seus
cinquenta soldados, que subiram ao profeta, pois este estava assentado no cimo
do monte; disse-lhe o capitão: Homem de Deus, o rei diz: Desce. Elias,
porém, respondeu ao capitão de cinquenta: Se
eu sou homem de Deus, desça fogo do céu e te consuma a ti e aos teus cinquenta.
Então, fogo desceu do céu e o consumiu a ele e aos seus cinquenta. (2Reis
1:9-10)
O próprio Elias diz que se ele é
realmente homem de Deus, que caísse fogo do céu e consumisse aqueles homens que
eram enviados pelo rei atrás de Elias, e de fato Elias era homem de Deus, pois,
esses homens foram consumidos pelo fogo e isso aconteceu por duas vezes:
Tornou o rei a enviar-lhe outro capitão de cinquenta, com os
seus cinquenta; este lhe falou e disse: Homem de Deus, assim diz o rei: Desce
depressa. Respondeu Elias e disse-lhe: Se
eu sou homem de Deus, desça fogo do céu e te consuma a ti e aos teus cinquenta.
Então, fogo de Deus desceu do céu e o consumiu a ele e aos seus cinquenta.
(2Reis 1:11-12 versão ARA)
Esse relato demonstra
claramente que Elias era homem de Deus, de que Deus realmente era com Elias, e
sua aproximação com Deus foi tanto que Deus não permitiu com que Elias
conhecesse a morte e o trasladou para si.
Indo eles andando e falando, eis que
um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.
(2Reis 2:11 versão ARA)
Como
podemos ver, Elias não morreu, mas foi trasladado aos céus, possibilitando a
sua aparição no monte da transfiguração de Jesus junto de Moisés descrito nos
evangelhos sinópticos:
E
foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas
vestes tornaram-se brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e
Elias, falando com ele. (Mateus
17:2-3 versão ARA)
E
aconteceu que, enquanto ele orava, a aparência do seu rosto se transfigurou e
suas vestes resplandeceram de brancura. Eis que dois varões falavam com
ele: Moisés e Elias, os quais apareceram em glória e falavam da sua
partida, que ele estava para cumprir em Jerusalém. (Lucas 9:29-31 versão ARA)
Seis
dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, Tiago e João e levou-os sós, à parte,
a um alto monte. Foi transfigurado diante deles; as suas vestes
tornaram-se resplandecentes e sobremodo brancas, como nenhum lavandeiro na
terra as poderia alvejar. (Marcos 9:2-3 versão ARA)
E o curioso é
que, esse momento da transfiguração de Jesus é narrado logo depois da narração
de Mateus, Marcos e Lucas sobre aqueles que não morreriam até a vinda de Cristo
e a manifestação do Reino de Deus, demonstrando que esse momento da
transfiguração de Jesus aconteceu logo depois do seu discurso sobre a
manifestação do Reino de Deus, e após os três evangelhos narrarem esse discurso
escatológico de Jesus, eles narram a transfiguração d’Ele em que aparecem
Moisés e Elias com Ele, os quais podem ser um dos que não morreriam até a
manifestação do Reino de Deus. Poderia ser uma coincidência? Provavelmente que
não, pois Deus não trabalha com coincidências.
Então
Elias seria outro dos que estavam no momento em que Jesus fala sobre aqueles
que não conheceriam a morte até o dia da revelação do reino de Deus.
E se
observarmos bem o relato do dia da transfiguração de Jesus Cristo (Em Mateus
17:2-3, Marcos 9:2-3 e Lucas 9:29-31), quem aparecem com Jesus são Moisés e
Elias, ambos são personagens na bíblia que viveram a quase dois mil anos antes
do período de Jesus, ou seja, teoricamente, eles não poderiam estar ali, pois
ninguém vive todo esse período a menos que houvesse uma intervenção divina para
isso acontecer, pois, os acontecimentos bíblicos que acontecem de Moisés até
chegar em Elias, são mais de oitocentos anos de história e de Elias até Jesus
já são mais de seiscentos anos de história, e isso significa que seria
impossível Moisés, Jesus e Elias serem contemporâneos, mas percebemos
claramente na descrição dos sinópticos que quem aparece ali com Jesus são Moisés e Elias,
demonstrando que Moisés e Elias eram pessoas que ainda permaneciam vivos até
aquele momento (e quem sabe até hoje).
Hora!
Se Elias que foi trasladado pôde aparecer ali com Jesus e Moisés, que também
foi trasladado (se Moisés tivesse morrido de fato ele não poderia aparecer
ali), também aparece ali com Jesus, significa que se ambos que foram
trasladados, assim como Enoque, Deus manifestou-os ali na transfiguração de
Jesus, o que impediria de Deus manifesta-los novamente nesse mundo junto com
Enoque, fazendo com que eles três permaneçam vivos ainda hoje para que eles
preguem o evangelho?
Pois,
uma vez que uma pessoa não morre, ela permanece viva enquanto não morrer.
Parece
redundante o que eu acabei de escrever, mas o fato é que segundo a bíblia,
Enoque e Elias não morreram e Moisés também não morreu, sendo assim eles
continuam vivos, podendo Deus traslada-los ou não para o mundo espiritual,
manifesta-los ou não para o nosso mundo físico.
Estes não conheceram a
morte, assim como Jesus disse que haviam pessoas ali que nunca conheceriam a
morte até o dia da manifestação do reino de Deus (Mateus 16:28; Marcos 9:1;
Lucas 9:27).
E
isso demonstra que eles
poderiam ser manifestos a qualquer momento em nosso mundo físico, pois, eles
continuam vivos. Alguns teólogos até acreditam que as duas testemunhas
relatadas em Apocalipse 11, que aparecerão com poder e com toda a proteção de
Deus para pregar o evangelho por três anos e meio nos dias das aflições
(período escatológico) serão Moisés e Elias, algo que faz bastante sentido,
pois, como vemos, eles são personagens que não conheceram a morte.
Outro
que também, possivelmente, poderia estar naquele momento e que também não
conheceria a morte até o dia da revelação do reino de Deus, é Lázaro.
Lázaro
era um dos seguidores de Jesus, poderíamos dizer que Jesus e Lázaro eram amigos
próximos, junto com as irmãs Marta e Maria, alguns teólogos afirmam que Jesus
era parente de Lázaro, Marta e Maria, mas não irei falar sobre isso, pois, a
bíblia não afirma nada disso.
O que
a bíblia afirma é que Jesus amava a Lázaro (João 11:5).
Se
lermos João 11 todo, encontraremos uma história em que Lázaro jazia doente, e assim
que Lázaro ficou
doente, Jesus é avisado sobre a doença de Lázaro, pois, as irmãs do doente mandaram avisar a Jesus sobre a condição que ele estava, com o
intuito de que Jesus poderia cura-lo, mas quando Jesus recebe a notícia, ele
permanece ainda dois dias no lugar onde estava:
Mandaram,
pois, as irmãs de Lázaro dizer a Jesus: Senhor, está enfermo aquele a quem
amas. Ao receber a notícia, disse Jesus: Esta enfermidade não é para
morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela
glorificado. Ora, amava Jesus a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro. Quando, pois, soube que Lázaro estava
doente, ainda se demorou dois dias no lugar onde estava. (João 11:3-6
versão ARA)
E
após receber a notícia de que Lázaro estava enfermo, Jesus então permanece por
dois dias no lugar onde estava e ainda por cima Ele chega à casa de Lázaro
depois de quatro dias que o mesmo já tinha morrido.
Se
olharmos com cuidado esse capítulo podemos perceber que Betânia (o lugar onde
Lázaro morava) ficava a menos de três quilômetros de distância de Jerusalém
(João 11:18), ou seja, não havia motivo para Jesus demorar quatro dias para
chegar até onde Lázaro estava, mas mesmo assim Jesus demorou a ir e quando foi,
Lázaro já estava sepultado a quatro dias.
Bom a
pergunta que fica é:
Por
que Jesus demorou tanto para ir socorrer Lázaro?
A
resposta para essa pergunta se encontra nos versículos a seguir:
Mandaram,
pois, as irmãs de Lázaro dizer a Jesus: Senhor, está enfermo aquele a quem
amas. Ao receber a notícia, disse
Jesus: Esta enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a
fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado. (João 11:3-4 versão
ARA)
Jesus
afirma que mesmo Lázaro estando enfermo ele não morreria e que a enfermidade de
Lázaro seria para manifestação da glória de Deus, mas como podemos ver, Lázaro
de fato tinha morrido:
Isto
dizia e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou
para despertá-lo. Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, estará
salvo. Jesus, porém, falara com
respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso
do sono. Então, Jesus lhes disse
claramente: Lázaro morreu; e por vossa causa me alegro de que lá não
estivesse, para que possais crer; mas vamos ter com ele. (João
11:11-15 versão ARA)
Jesus afirma claramente que Lázaro morreu
e quando Ele chega no local onde Lázaro estava, este se encontrava a quatro
dias sepultado.
Mas após Jesus afirmar que Lázaro estava
morto Jesus diz algo muito interessante, Ele diz que por causa da morte de
Lázaro, Ele fica alegre por não ter estado lá, pois a intenção era fazer com
que aqueles que estavam ali crerem no que Jesus iria fazer, que era ressuscitar
Lázaro.
Declarou-lhe
Jesus: Teu irmão há de ressurgir. Eu
sei, replicou Marta, que ele há de
ressurgir na ressurreição, no último dia. Disse-lhe Jesus: Eu sou
a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo
o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto? Sim, Senhor,
respondeu ela, eu tenho crido que tu és o Cristo, o Filho de Deus que devia vir
ao mundo. (…) Jesus, agitando-se novamente em si mesmo, encaminhou-se para o
túmulo; era este uma gruta a cuja entrada tinham posto uma pedra. Então, ordenou Jesus: Tirai a pedra. Disse-lhe
Marta, irmã do morto: Senhor, já cheira mal, porque já é de quatro dias. Respondeu-lhe
Jesus: Não te disse eu que, se creres, verás a glória de
Deus? Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu,
disse: Pai, graças te dou porque me
ouviste. Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da
multidão presente, para que creiam que tu me enviaste. E, tendo dito
isto, clamou em alta voz: Lázaro,
vem para fora! Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos
ligados com ataduras e o rosto envolto num lenço. Então, lhes ordenou
Jesus: Desatai-o e deixai-o ir. (João 11:23-27, 38-44 versão ARA)
Podemos entender então que Jesus permitiu
que Lázaro morresse de propósito, mas Ele afirma que Lázaro não estava enfermo
para morte, mas que a morte de Lázaro seria para manifestar a glória de Deus e
Jesus usou dessa morte para mostrar para o povo que Ele é realmente Enviado de
Deus e fazer com que o povo creia completamente n’Ele (tudo isso está escrito
explicitamente na bíblia), mas que Lázaro não morreria mesmo estando enfermo
(João 11:4), ou seja, Lázaro conheceu a morte, porém, a sua morte seria para manifestar
o poder de Deus, e após isso ele é ressuscitado, então podemos entender que
Lázaro seria um desses imortais que Jesus fala em Mateus 16:28; Marcos 9:1 e em
Lucas 9:27.
É provável que Lázaro também estivesse no
meio daqueles que estavam ali, e que Jesus afirma: Verdadeiramente, vos digo: alguns
há dos que aqui se encontram que, de maneira nenhuma, passarão pela morte até
que vejam o reino de Deus. (Lucas 9:27 versão ARA)
Então podemos entender que entre Enoque,
Moisés e Elias, Lázaro foi o que conheceu a morte uma vez, mas foi para
manifestar a glória e o poder Deus, mas que depois disso, ele não conheceria a
morte novamente, tanto que Jesus poderia ter curado Lázaro antes mesmo de
morrer, Lázaro não precisaria ter morrido, mas como ele é um dos que não
conheceriam a morte até o dia da manifestação do reino de Deus (no período
escatológico), Jesus usa a causa de Lázaro para demonstrar
o povo que Ele é realmente Filho e Enviado de Deus, pois não faria sentido
Jesus ressuscitar Lázaro depois de quatro dias morto, a menos que estes tivesse
alguma importância na história, e essa importância era viver até o dia da
manifestação do reino de Deus, sendo assim, já que este viveria, nada melhor do
que usar essa causa para demonstrar ao povo quem de fato é Jesus Cristo.
Ou seja, vemos então que Lázaro foi usado
para Jesus fazer o maior milagre já registrado na bíblia, que é a ressurreição
de Lázaro, pois encontramos outros casos de Jesus ressuscitando pessoas, como a
filha de Jairo (Marcos 5:22-24, 35-42) e o filho único de uma viúva (Lucas
7:11-17), mas nenhum deles foi tão importante e tão poderoso como o de ter
ressuscitado Lázaro que ficou quatro dias morto.
Agora vamos falar do quinto e último
homem que estava junto a Jesus quando este fala: Em verdade vos digo que alguns
há, dos que aqui se encontram, que de maneira nenhuma passarão pela morte até
que vejam vir o Filho do Homem no seu reino. (Mateus 16:28 versão ARA). E
esse homem é João, discípulo e apóstolo de Jesus.
João foi um dos discípulos que era mais
próximo de Jesus, ele sempre acompanhava o Mestre e presenciou os maiores
feitos de Jesus.
João fazia parte do grupo de discípulos
mais próximo de Cristo que eram Pedro, Tiago e João; e junto com esses dois,
João presenciou o dia da transfiguração de Jesus (Mateus 17:2-3; Lucas 9:29-31;
Marcos 9:2-3) que já falamos aqui nesse texto, presenciou a ressurreição da
filha de Jairo (Mateus 9.18-19, 23-26; Marcos 5:21-24, 35-43; Lucas 8.40-42,
49-56), subiu ao Getsêmani com Jesus, onde o
mesmo suou sangue (Mateus 26:36-46; Marcos 14.32-42; Lucas 22.39-46), enfim,
João era bem próximo de Jesus, tanto que foi João quem se reclinou para Jesus
perguntando quem era o traidor anunciado por Ele (João 13:21-26).
Para resumir, João é um dos apóstolos que
mais teve importância na bíblia, ele é autor do
Evangelho de João, 1João, 2João, 3João e também é claro o livro de Apocalipse,
o Livro das Revelações, sim, João foi a última
pessoa a receber uma visão reveladora por parte de Deus, o qual dá total origem
ao livro de Apocalipse.
Seguindo o raciocínio dos imortais de
Cristo, podemos perceber que João é o único que mais provavelmente poderia ser
totalmente um dos que não morreriam até o dia da manifestação do reino de Deus (Mateus 16:28; Marcos 9:1; Lucas
9:27).
Nós
lemos e vimos que Jesus deixou claro que haviam pessoas ali naquele meio que
não morreriam até que venha o reino de Deus.
Bom,
para entender o que seria o dia do reino de Deus, irei explicar de uma
forma simples e bem resumida sobre o que seria isso, pois, isso é um assunto
escatológico e que ainda há divergências entre os teólogos sobre esse período.
A
vinda do reino de Deus, é um período, que segundo a escatologia, acontecerá
depois da grande tribulação, onde Jesus voltará com poder e glória para governar
por mil anos, na verdade esse é um dos reinos, pois, há dois reinos que são
considerados o reino de Deus na bíblia, o primeiro reino de Deus é situado de forma
presente a representar o mundo espiritual assim como o paraíso onde os salvos
ficam após a morte e o segundo reino é o milenar, esse reino é situado no futuro, um reino que ainda irá acontecer, reino esse
que faz parte de um dos períodos da escatologia e é a qual Jesus fala em Mateus
16:28; Marcos 9:1 e Lucas 9:27, um reino que ainda irá acontecer escatologicamente.
Podemos
perceber que João estava ali reunido quando Jesus fala: Em verdade vos afirmo que, dos
que aqui se encontram, alguns há que, de maneira nenhuma, passarão pela morte
até que vejam ter chegado com poder o reino de Deus. (Marcos 9:1 versão ARA).
Quando
nós lemos João 21 nos faz entender que João poderia ser um dos que não
morreriam até a vinda de Cristo, no caso, a vinda do reino de Deus, pois Jesus
Cristo é o Rei desse reino.
Então,
Pedro, voltando-se, viu que também o ia seguindo
o discípulo a quem Jesus amava, o qual na ceia se reclinara sobre o peito de
Jesus e perguntara: Senhor, quem é o traidor? Vendo-o, pois, Pedro
perguntou a Jesus: E quanto a este? Respondeu-lhe Jesus: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?
Quanto a ti, segue-me. Então, se
tornou corrente entre os irmãos o dito de que aquele discípulo não morreria.
Ora, Jesus não dissera que tal discípulo não morreria, mas: Se eu quero
que ele permaneça até que eu venha, que te importa? (João 21:20-23 versão ARA)
Aqui
percebemos que Jesus nos deixa subentendido de que João poderia de fato ser um
dos que não morreriam até a manifestação do reino de Deus (Mateus 16:28; Marcos
9:1; Lucas 9:27), tanto que a narrativa do livro nos mostra que os próprios
irmãos da fé pensaram que João não morreria, e, obviamente eles estavam
pensando no que Jesus disse em Mateus
16:28; Marcos 9:1 e Lucas 9:27, mas logo a narrativa afirma que Jesus não disse
que João não morreria, mas caso Ele queira que João permanecesse vivo até o dia
da vinda do reino de Deus, o que nós temos a ver com isso?
Ora,
Jesus não dissera que tal discípulo não morreria, mas: Se eu quero que ele
permaneça até que eu venha, que te importa? (João 21:23b versão ARA)
Ou
seja, o que prevaleceria seria a vontade de Deus de querer ou não fazer com que
alguém viva até o dia da vinda do Seu reino.
Infelizmente
a bíblia não fala nada sobre a forma que João viveu e muito menos como morreu e
se realmente morreu, o que encontramos na bíblia são apenas descrições de João
já na ilha de Patmos, onde ele teve a última revelação escatológica (Apocalipse
1:9).
Então
para entender melhor o que de fato aconteceu com o apóstolo João precisamos
analisar alguns conceitos históricos e se pegarmos a história dos mártires da
igreja primitiva, João foi o único que não foi morto por meio de martírio.
Dallas
Witmer em sua obra “A fé pela qual vale
morrer”, afirma o seguinte:
Na era cristã muitos milhares de
cristãos têm sido mortos pela sua fé. Morreram
como mártires todos os apóstolos do Senhor, menos João. (…) João aguentou
muitas provas nas províncias romanas. Uma
vez o lançaram num caldeirão de azeite fervente, mas o Senhor preservou-lhe a
vida. Abandonaram-no na ilha de Patmos, mas não morreu ali. Depois de ser resgatado de Patmos, João foi obrigado a tomar veneno, o qual
não lhe fez dano. Morreu pacificamente em Éfeso na idade de mais de oitenta
anos. (pag. 2 e 16 Witmer, 2007)
Ou
seja, Deus não permitiu com que João fosse martirizado como muitos outros, e
ainda o livrou da morte por três vezes, e segundo Dallas Witmer, João morreu de
velhice.
Pegando
esse contexto histórico podemos entender então que João morreu de velhice, mas se
pegarmos alguns relatos podemos encontrar algo muito intrigante.
Segundo
esses relatos, quando Constantino se converte ao cristianismo ele resolve usar
a tumba do apóstolo João para edificar uma igreja, mas quando abrem a tumba,
ela se encontrava vazia, sem corpo e sem ossada, não havia nada e nem ninguém
na tumba.
Bom
não podemos comprovar esses relatos, mas seria muita coincidência tudo isso
acontecer, mas esses relatos demonstram claramente que João é um dos que não
morreriam até a vinda do reino de Deus (Mateus 16:28; Marcos 9:1; Lucas 9:27),
pois, para a bíblia, não existe coincidência e sim propósitos, e nada impediria
que Deus tenha permitido João viver até o dia da vinda do reino de Deus.
Ou
seja, João é outro dos que não morreriam até a vinda do reino de Deus como
Jesus afirma em Mateus 16:28; Marcos 9:1 e Lucas 9:27.
Essas
pessoas que, teoricamente, poderiam estar vivas até hoje como Enoque, Moisés,
Elias, Lázaro e João, podemos entender que Deus preservou-os para que eles
sejam um dos que pregariam o evangelho como Jesus ordenou em Marcos 16:15, para
fazer com que o evangelho fosse espalhado pelo mundo mais rápido, fazendo com
que todos saibam do sacrifício de Cristo e da salvação que podemos encontrar em
Jesus, o qual eles poderiam estar até hoje pregando o evangelho de Cristo,
propagando a palavra de Deus e as boas novas.
É
claro que nada disso podemos encontrar na bíblia, e que tudo o que eu disse não
passa apenas de uma teoria e interpretação maluca da minha cabeça, mas que nada
impede de que todas essas coisas poderiam realmente acontecer de maneira
oculta, pois Deus tem os seus mistérios e devemos nos conter somente com o que
Ele nos revela (Deuteronômio 29:29) e que Ele tem poder para fazer qualquer
coisa que Ele queira fazer, até mesmo tornar homens imortais para que esses
preguem a salvação que podemos encontrar em seu Filho Jesus.
E
esse texto também tem como finalidade mostrar que nem tudo o que parece ser é
realmente de fato, assim como eu criei uma teoria de que ainda hoje há pessoas
vivas do período bíblico, o qual eu fundamentei na bíblia e na história, muitas
pessoas fazem a mesma coisa só que pior, eles criam suas ideias e teorias e
pregam diante do altar como se fosse verdade e levam aquilo como que se fosse
uma revelação de Deus, sendo que a última revelação dada por Deus de fato, já
aconteceu a dois mil anos que foi ao Apóstolo João, quando este estava na ilha
de Patmos e Deus revela tudo o que precisava ser revelado e está descrito no
livro de Apocalipse.
É
claro que ainda possa haver revelação de Deus às pessoas que o buscam, mas
essas revelações sempre serão dentro do que já está escrito, e quando
acontecem, não acontecem corriqueiramente como vemos muito nas igrejas, mas
muitos mentirosos por saberem que ainda hoje Deus faz revelações, eles usam
esse fato para enganar as pessoas dizendo que foi Deus que revelou a eles tais
situações, e muitas pessoas que não têm conhecimento da palavra acabam caindo e
acreditando no que foi dito.
Então
tenha cuidado quando você presenciar uma profecia ou ouvir alguém dizer que
teve uma revelação de Deus. Busque sempre conhecer a palavra de Deus, busque
sempre estar próximo de Deus para você não ser enganado.
Eu
não direi que esse texto seja uma revelação de Deus a mim sobre “Os imortais de
Cristo”, pois, sei que meu relacionamento com Deus não é suficiente para Deus
me revelar alguma coisa, e sei também das minhas fraquezas e dos meus limites,
digo somente que é uma forma diferente de interpretar a bíblia, pois, é lógico
que pode haver outras explicações teológicas que podem contradizer tudo o que
eu escrevi aqui, meu objetivo não é te enganar e muito menos te fazer acreditar
que tudo o que eu escrevi é verdade, mas é mostrar que podemos ter outras
formas de interpretar a bíblia e que devemos tomar cuidado com o que a gente
interpreta nela, pois, o que eu acabei de escrever aqui pode sim ser verdade,
como também pode não ser, e eu e você não podemos nos apegar a isso, pois isso
não deve ser a nossa preocupação.
O que
nós deveríamos nos preocupar é com a nossa salvação e a forma como nós devemos
nos relacionar com Deus, não nos prendendo a aquilo que pode nos confundir.
E com
isso tudo temos que entender uma coisa que é:
Não
precisamos nos preocupar com as coisas as quais Deus não nos revelou, simplesmente
temos que entender que Deus é soberano em tudo o que faz.
Bibliografia:
Sociedade Bíblica do Brasil (1993); Bíblia
versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Witmer, D. (2007). A fé pela qual vale morrer. Sociedade Bíblica Trinitariana do
Brasil - Copyright ©.
Feito por: Elielton Lima
Data: 27/01/2021
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